A água como um ritual de purificação atemporal, transformação da identidade, sua renovação e revitalização.
Vejo-me renascer do avesso (…) Verto-me no espaço cálido das águas transparentes e cristalinas. Nesse espelho mágico vejo-me e cego-me, transformo-me, encontro-me e navego-me, sem rumo em mim mesma, e sem dor, liberto-me do amor cadáver. Banho-me nestas águas para voltar como semente à terra, mulher, divina e purificada em todos os meus sentimentos, livre das culpas e dos pecados e do falsos arrependimentos.
Labirinto de Amor e Morte 